quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Complementos (novos capítulos) da obra "A Culpa é do Computador!" de Carlos Costa

Sobre o livro por favor consultar:

A ditadura da tecnologia nas organizações
Qual a capacidade de adaptação das tecnologias de que as organizações dependem, a novos desafios de mercado, novos produtos e serviços, novos concorrentes, nova legislação? Quão ágeis as tecnologias deixaram as empresas para as mudanças que precisam fazer continuamente?

O que é o OPEN SOURCE?
JAVA ou Linux não quer dizer open source e open source não tem nada a ver com JAVA ou Linux, tal como o facto do software ser aberto não significa que seja tudo gratuito. Há serviços a pagar de adaptação, instalação e manutenção que, por vezes, ultrapassam o preço do licenciamento habitual do software de pacote de fabricante (ou seja aquele que só disponibiliza o código executável).[ler +]

Geração Automática de Software e Agilidade
Uma aplicação de gestão gerada de forma automática, com um software que faz software, permitirá criar novas versões como muito maior frequência do que através do processo manual tradicional e, assim, acompanhar melhor a evolução dos processos de gestão. Um gestor que disponha deste tipo de tecnologia dispõe de muito maior agilidade para gerir a sua organização. [ler +]

Web2.0 e Saúde
A internet e os respectivos serviços associados, vieram dar um grande impulso à saúde das populações nas sociedades modernas, nas últimas décadas e muito irá ainda melhorar nas próximas. A desmaterialização dos documentos de apoio à actividade clínica veio acelerar processos e melhorar muito a qualidade dos serviços prestados. Desde a marcação de consultas até. [ler +]

100% de desemprego, 100% de ocupação
Graças aos computadores, à electrónica digital e à robótica, caminhamos cada vez mais no sentido da automatização total de processos e serviços e para um desemprego cada vez maior. Desde a hotelaria à indústria automóvel, desde a agricultura à logística, desde a gestão ao ensino, quase todos os sectores económicos conseguem fazer muito mais com cada vez menos recursos humanos, especialmente para tarefas repetitivas e mecânicas. [ler +]

Inimigos informáticos
Todos sabemos que os sistemas informáticos só funcionam se houver electricidade. Tudo o que possa afectar o correcto abastecimento eléctrico dos computadores, afectará o seu funcionamento... [ler +]

As Redes Sociais e as relações humanas
O computador veio acelerar muitas coisas na nossa vida. Comunicamos muito mais rápido e por isso a nossa vida acelerou também em muitas vertentes...[ler +]

Os Vírus
Vírus são programas ou pedaços de programas que, ao correrem num dado computador, efectuam operações fora do controlo do utilizador com o intuito de o surpreender ou mesmo prejudicar, podendo ir ao ponto de danificar partes do computador... [ler +]

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

A ditadura da tecnologia nas organizações

Muitas organizações tornaram-se 100% dependentes da tecnologia nas últimas décadas. Dada a produtividade e conforto que adquiriram os seus colaboradores e gestores, à partida parece ter sido uma evolução positiva. Faz-se hoje muito mais, em menos tempo e com menos recursos. A questão que começa AGORA a ter cada vez mais importância é:
Qual a capacidade de adaptação das tecnologias de que as organizações dependem, a novos desafios de mercado, novos produtos e serviços, novos concorrentes, nova legislação? Quão ágeis as tecnologias deixaram as empresas para as mudanças que precisam fazer continuamente?
O mundo não pára.


Estes são alguns dos pontos mais quentes relacionados com este tema:
1 - Quão rápido evoluem tecnologicamente algumas aplicações mais antigas sem perder o conhecimento e os dados lá memorizados?
2 - Quão abertas são e qual a facilidade e custo de migração de dados de soluções antigas para novas soluções?
3 - E a direção de sistemas de informação? Está ela aberta à mudança ou prefere navegar seguramente em áreas que já conhece e domina, travando constantemente os pedidos de evolução tecnológica ou novas abordagens de desenvolvimento?
4 - Os programadores é que ditam as regras a que têm que obedecer as novas aplicações de negócio, de forma a não perderem o controle dos dados e a tecnologia em que assentam ou é o negócio que determina o futuro, tendo os programadores que se adaptar com novas abordagens?
5 - Os investimentos realizados numa dada aplicação ou tecnologia são de tal modo avultados que ninguém tem coragem de mudar e instalar algo muito mais simples e eficaz?
6 - Uma aplicação central domina o negócio da empresa. Com que facilidade se gere a atualização das dezenas ou centenas de outras que gravitam em seu torno quando se evoluiu essa aplicação central para uma nova versão?
7 - Como se assegura por longa data o arquivo histórico digital de dados e aplicações em múltiplos formatos e tecnologias?
8 - Afinal quem tem mais poder na organização? O gestor ou o tecnocrata?

Uma organização dependente de muitos e variados fornecedores tecnológicos tem hoje um problema complicado para gerir. Como manter tudo atualizado, integrado e a funcionar com custos controlados?
Mas uma empresa dependente apenas de um pode não ter a vida mais facilitada. Qual a capacidade, rapidez e custo de evolução de cada um dos cenários?
Estou pessoalmente convencido que algumas das tecnologias e até dos técnicos informáticos de muitas organizações que, durante uma largo período de tempo foram vitais para a sua modernização, são agora dispensáveis e muitas vezes até prejudiciais à sua evolução. Uma pequena equipa competente, interna ou externa, é suficiente para assegurar as operações vitais.
Julgo também, por outro lado, que algumas das novas tecnologias que por vezes dão entrada nas empresas não trazem nada de novo e servem apenas para aumentar custos e ineficiências. Por exemplo, só porque está na moda, não me parece que colocar o pessoal da contabilidade a usar tablets para inserir dados seja um procedimento mais produtivo.

A questão é, até que ponto os gestores deixam que a tecnologia domine e mine de tal forma o negócio que passem a ser vítimas de ditadura tecnológica e, sempre que queiram avançar por novos e inovadores caminhos, estejam presos nas suas garras mais conservadoras, poderosas e dispendiosas.